sábado, 24 de dezembro de 2011

2011, parte I

+ O que você fez em 2011 que nunca fez antes?
Me deixei levar nos sentimentos e em coisas que antes eu não permitia... Não que isso seja algo bom.

+ Você manteve as resoluções de ano novo de 2011, e fará novas para 2012?
Bom, a maioria das coisas que estavam nos meus planos pra 2011 e que dependiam só de mim, eu fiz... O resto não tava na minha mão.

+ Alguma pessoa próxima teve um bebê?
Não.

+ Alguma pessoa próxima morreu?
Não

+ Que lugares você visitou?
Não viajei nesse ano.

+ O que você gostaria de ter em 2012 que faltou em 2011?
Paz, consideração e respeito. Mais sorrisos e menos tristeza.

+ Que data de 2011 vai ficar marcada em sua lembrança?
Umas 5 ou 6 datas foram importantes nesse ano pra mim, não posso dizer uma só.

+ Qual sua maior realização no ano?
O crescimento na vida profissional, com certeza.

+ Qual foi o seu maior fracasso?
Vida pessoal.

+ Você teve alguma doença?
Amigdalite, mas isso não é exclusividade de 2011.

+ Qual foi a melhor coisa que você comprou?
Acho que nesse ano só comprei tênis e roupa, não lembro de mais nada.

+ Que comportamento mereceu comemoração?
O de alguns amigos meus que eu não preciso citar, mas que sabem tudo que fizeram por mim nesse ano (e não foi pouco, diga-se de passagem).

+ Que comportamento foi deprimente?
Todo mundo teve comportamentos deprimentes nesse ano, principalmente eu.

+ O que te deixou realmente excitado:
O meu verão de 2010/2011.

+ Que canções sempre vão te lembrar de 2011?
Under Cover Of Darkness - The Strokes, Saudade - Supercombo, Garotos Perdidos - Doyoulike, Feira de Ciências - Tópaz, Burn Out Brighter - Anberlin, Eat That Up, It's Good For You - Two Door Cinema Club, e mais algumas...

+ Comparando-se com essa época, no ano passado, você está:
I. Mais feliz ou mais triste? Mais triste
II. Mais magro ou mais gordo? Na mesma
III. Mais rico ou mais pobre? Não digo mais rico, mas em melhor situação financeira com certeza.

+ O que você queria ter feito mais?
Queria ter conhecido mais pessoas que pudessem me mudar pra melhor.

+ O que você queria ter feito menos?
Queria ter criado menos expectativas quanto ao meu ano. Queria ter conhecido menos gente vazia também.

+ Como vai passar o réveillon?
Acho que em casa, com a família.

+ Você se apaixonou em 2011?
Não sei dizer se foi bem isso, mas alguma coisa eu senti...

+ Qual foi seu programa de TV favorito?
Os Simpsons.

+ Você odeia alguém hoje que não odiava há um ano?
Sim, e não é uma pessoa só.

+ Você gosta de alguém hoje que odiava há um ano?
Talvez.

+ Qual foi o melhor livro que você leu?
Não li nada em 2011.

+ Qual foi a sua maior descoberta musical?
Two Door Cinema Club.

+ O que você quis e conseguiu?
Coisas materiais, muitas.

+ O que você quis e não conseguiu?
Mudar a minha personalidade e o meu jeito de encarar algumas coisas da vida.

+ O que você fez no seu aniversário?
Fui pra aula fazer um trabalho.

+ O que teria feito o seu ano infinitamente melhor?
Muitas coisas, nem dá pra comentar...

+ Como descreveria seu modo de se vestir em 2011?
Não sei dizer, mas mudei muito nesse quesito. hahaha

+ O que manteve a sua sanidade?
A minha faculdade, apesar de me enloquecer às vezes, também me manteve em foco durante esse ano.

+ Qual celebridade você mais admirou?
Não sei.

+ De quem sentiu falta?
Do meu antigo eu, de quem eu costumava ser.

+ Quem foi a pessoa mais legal que você conheceu?
Conheci muita gente nesse ano, seria injustiça citar nomes e esquecer de alguém.

+ Diga uma lição valorosa que aprendeu em 2011:
O que as pessoas DIZEM geralmente não é o que elas FAZEM.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Nada, absolutamente nada

Nem feliz nem triste. Nem amargo nem doce. Incolor, inodoro e insosso. E aquele vazio só faz aumentar, a cada dia.
Me perguntam o motivo desse isolamento, e eu não sei explicar. Acho que cansei das pessoas, ou das coisas que elas tem me oferecido. É estranho, mas ficar sozinho tem sido muito bom pra mim. Sabe quando não vale a pena sair de casa pra (tentar) viver uma coisa que não existe?
A busca foi intensa, incansável e longa. E não resultou em absolutamente nada. Todo aquele esforço pra fazer as coisas serem diferentes foi por água abaixo, nada mudou. Talvez seja esse o motivo da minha descrença, a imutabilidade dos fatos. Sair pra curtir a vida? Beber? Dançar? É tudo momentâneo, e quando eu chego em casa... Continua tudo igual.
Sabe, é estranho pensar o quanto as pessoas se tornaram entediantes e desinteressantes de uma hora pra outra, acho que nada vai trazer de volta aquela vontade de fazer as coisas acontecerem. O preço da felicidade é alto, e depois que tu alcança o céu, o inferno sempre dá um jeito de voltar.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Poderia ter sido, mas não foi

Sempre fui meio nostálgico, do tipo que olha pra trás com saudade e esquece do futuro. Por isso, fico preso ao ''podia ser''. Me vejo em certas situações, pensando nas coisas que eu vivi durante esse ano, e é inevitável imaginar algo diferente. Se eu tivesse dito aquilo, se eu tivesse feito o que queria fazer... Se, sempre o se.
Penso em como a minha vida poderia estar agora, em como eu pensei que realmente estaria, e isso me deixa profundamente irritado. Não admito essa falta de controle sobre tudo.
Prender-se no que poderia ter vindo a acontecer é a pior coisa que se pode fazer. É difícil ver teus planos indo por água abaixo, sem que tu possa fazer absolutamente nada. A gente sempre cria expectativasquanto a tudo, é inevitável. Não é fantasiar, é querer demais.
Tô cansado de me frustrar com a vida, to cheio de não conseguir absolutamente nada que eu quero. Meu placar anda um empate em 0 a 0, e esse resultado não me serve. Eu queria poder acreditar mais nas pessoas, perdoar mais e sentir menos. Na real, tudo que eu preciso é de uma memória mais fraca e de um coração mais forte. Esquecer é a palavra, ES-QUE-CER. O que foi bom e o que foi ruim. Simplesmente apagar da memória, não faz mais sentido guardar coisas que só ocupam espaço e não servem pra nada.
Nunca é, eu já deveria ter me acostumado. Difícil mesmo é acreditar que um dia possa ser.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Desabafo

Parecia promissor e me lembrava outros tempos, trouxe de volta o que eu já nem sabia que existia. Eu realmente tinha uma perspectiva pra isso tudo.
Fiz tantos planos, imaginei tantas coisas... Pensei que poderia ser diferente. Me avisaram que não seria tão fácil assim, eu tinha consciência disso. Concluí que mais uma vez as coisas não acabariam bem graças aos meus erros inconsequentes de 'adolescente' irresponsável, sabia desde o início que estragaria tudo.
As vezes penso em escrever, mas já fiz isso tantas vezes -pelos mesmos motivos- que não encontro mais palavras pra definir de outra maneira tudo que eu tenho passado, afinal, não é nada anormal.
Gostaria que tudo mudasse, que algo me tirasse o fôlego e que as coisas fossem como eu planejei desde o início. Não adianta querer novos ares quando os nossos pés ainda estão fixos no mesmo lugar há muito tempo, mas quem disse que eu quero tirá-los dali? Era muito melhor do que tudo que eu sempre esperei.
Sempre me disseram que o que começa errado, termina errado. Porém, me parecia tão certo... Ainda pode ser?

sábado, 23 de julho de 2011

O cachorro que caiu do caminhão da mudança

Desnorteio, desordem, confusão.
Eu desejo enxergar cores, nesse lugar cinza-preto-e-branco.
Procurar sentido em tudo que fazemos na vida pode ser uma baita motivação, de verdade. Ou apenas uma maneira nada agradável de aprender que tudo no final das contas, é perda de tempo. É aquela sensação de acordar em uma terça-feira cinzenta e as coisas estarem fora do seu lugar habitual. É saber de tudo em um dia, e no outro ser um completo ignorante. É achar que finalmente encontrou-se, olhar em volta, e sentir-se completamente perdido. É acreditar no improvável, mesmo sabendo que isso não leva a lugar algum. É isso, eu acho.
Vendo pessoas realizadas com suas famílias, seus empregos, relacionamentos e amigos, me pergunto se tudo isso realmente existe, e se posso esperar que comigo seja, ao menos, parecido. Parece tão distante, tão fora da realidade, tão sem nexo... E ao mesmo tempo, tão perfeito. É possível?
A gente sempre sonha com a grama verde, com o céu azul, com as coisas boas. E esperamos, sem ter certeza de que esses coisas realmente vão chegar.
E é assim, procurando um sentido pra tudo, que eu fico desse jeito. Que nem cachorro que caiu do caminhão da mudança.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O olhar insubordinado

A vida que ninguém vê - Elaine Brum, julho de 2006.

Esse texto se refere a profissão de jornalista, mas o trecho à seguir serve pra qualquer pessoa.

(...)
Por mais que você escolha não viver, a vida te agarra em alguma esquina. O melhor é logo se lambuzar nela, enfiar o pé na jaca, enlamear os sapatos. Se quiser um conselho, vá. Vá com medo, apesar do medo. Se atire. Se quiser outro, não há como viver sem pecado. Então faça um favor a si mesmo: peque sempre pelo excesso.
(...)
Você pode olhar para o infinito, como Carl Sagan, e descobrir que é feito da poeira de estrelas. E pode olhar para o chão e acreditar que é um cocô de cachorro. É o mesmo homem que tem diante de si o infinito e o chão. Mas é nessa decisão que cada um se define. Como olhar para você mesmo é uma escolha. Um exercício da liberdade, da autodeterminação, do livre-arbítrio. Seja generoso. Arrisque. Ouse.
Olhe.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Equilíbrio

Ali estava ele mais uma vez, diante de tudo aquilo que até então era somente medo e insegurança. Caminhar em direção ao incerto, visualizando uma possível dor, o fazia sempre dar uma passo para trás, recuar diante do desconhecido. Seria fácil prosseguir por aquele caminho? Aquela dúvida ainda permanecia intacta em sua mente. Decidir-se seria muito complicado, mas ainda assim era preciso. Quem não se fere não se arriscou, e quem não arrisca em nada, não vive plenamente. Então, só existia uma opção: seguir adiante.



(escrevi esse texto numa prova em 15 minutos, gostei e resolvi postar aqui)

domingo, 12 de junho de 2011

Mais um conto que eu não conto

Como nos filmes, um romance começa em um dia de sol, céu azul e pássaros cantando. As coisas no amor são mesmo clichê, inevitavelmente tudo acontece de forma milimetricamente planejada, talvez no intuito de criar uma fórmula perfeita para o sucesso. Luana sabia muito bem de tudo isso e dos riscos que estava correndo, era consciente de que estava entrando por um caminho sem volta. Mesmo assim, resolveu sorrir para aquela oportunidade que se encontrava à sua frente, afinal, já tinha passado por tantas desilusões e tantos desamores, tinha certeza de que desta vez teria o controle total da situação. E ela teve, por algum tempo. Quando conheceu Gabriel, Luana sabia que aquele cara não era apenas mais um. Ela sentia que ele faria parte da sua vida, de um jeito ou de outro. Gabriel era um garoto bom, porém já tinha sofrido muito em seus relacionamentos anteriores e isso o fazia um tanto quanto frio e consequentemente, racional demais.

Eles foram se envolvendo, ficando próximos, e ao mesmo tempo, relutando para não se entregarem um ao outro, compartilhando apenas o medo que traziam em seus corações. O tempo foi passando, e Luana começou a acreditar que aquela era a hora de parar de fingir, esquecer o passado, deixar as coisas acontecerem sem ficar manipulando suas vontades. Mal sabia que ainda não era a hora.

A frieza de Gabriel só aumentou a partir daí, ele não a procurou mais, deixando-a sem entender o que estava acontecendo. Eles se afastaram, e seguiram suas vidas. Ou tentaram seguir.

Novamente Luana estava se sentindo mal, querendo entender o que tinha acontecido e se culpando por não ouvir sua intuição que desde o início dizia: ''Vai ser tudo igual, outra vez...''

Os dias foram se passando e a dor só continuava a aumentar. Nenhuma palavra de conforto mudava a situação. Pensava em fugir, mas também sabia que não seria essa a solução.

Aquela angústia não diminuía, a vontade de procurar Gabriel só aumentava. Mas o orgulho sempre foi um defeito (ou qualidade) de Luana. Os dias demoravam à passar, as horas se arrastavam e nada mudava. Luana então resolveu sair para pensar e tentar resolver essa situação que há dias vinha sufocando-a. Ela só precisava de um tempo longe de tudo, pra colocar as coisas no lugar, novamente. Não precisava que ninguém a entendesse, afinal isso dificilmente aconteceria, ninguém nunca a entendeu. Saiu sem rumo pela cidade, caminhou por horas sem se dar conta do quanto já tinha caminhado. Novamente, estava na praia, no lugar onde tinha conhecido Gabriel, naquela tarde ensolarada meses atrás. Nada era igual.

Mais uma vez ela havia perdido as esperanças, tinha saído de casa apenas para tentar esquecer de tudo que ainda vivia em sua memória. Mas, o que a levara até ali? O Medo? A Dor? A Tristeza? Nem ela poderia responder, nada mais fazia sentido.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Mais uma vez

Arrumei a casa, depois de tanto tempo.

Eu prometi pra mim mesmo que não deixaria ninguém bagunçá-la dessa vez, afinal, reconstruir tudo não tinha sido nada fácil. Mas como meus planos nunca dão certo, mais uma vez eu deixei minha casa aberta, talvez por precisar que alguém a invadisse. Eu abri a porta, eu deixei que isso acontecesse, eu permiti que a bagunça fosse feita…

Mas no fundo, a gente sempre espera por isso, não é verdade? É bom saber que alguém tem esse poder na nossa vida. É bom sentir que uma pessoa, mesmo sem saber, sustenta o nosso mundo por alguns momentos.

Eu não me importo em recolher os cacos, nem em reconstruir as paredes que foram derrubadas, desde que tudo tenha valido à pena. O que importa, na verdade, é a trajetória, mesmo que o final não seja o esperado.

Mas aí eu me pergunto: não seria muita idiotice deixar a casa aberta sabendo que ninguém fica pra recolher o lixo? A bagunça é necessária, é o que move a nossa vida, é o que dá emoção. Mas eu quero mais que emoção. Quero além do passageiro. Quero algo maior do que aquele furacão de sempre. Quero alguém que fique. Quero destruir. Quero sentir. Quero viver. Quero tanta coisa…

É pedir demais?


Tumblr - I don't care

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eu acredito nisso

Tudo vai dar certo, eu sempre digo. Por mais pessimista que eu pareça ser, ainda acredito que no fim as coisas se acertam. Não digo necessariamente que tudo vai ter um final feliz, de filme, eu sei que a vida não é assim… Mas sempre que eu olho pra trás e penso nas vezes que eu perdia a esperança em alguma coisa, percebo como realmente no final as coisas dão certo, se encaixam. Tudo que acontece na nossa vida tem um porque. Na hora pode parecer que é castigo ou falta de sorte, mas até o que dá errado contribui pra alguma coisa, é sempre um aprendizado pra quem consegue tirar o lado bom do que não é tão bom assim. Esse é o melhor conselho que eu posso dar, aquele que eu sempre uso: Tudo vai dar certo no final, é só esperar. Eu ainda acredito nisso.


Tumblr - I don't care

RE - Começando

Bom, vou mudar os meus textos de lugar.
Vou continuar usando e postando no tumblr, como sempre, mas lá a bagunça é grande... Não dá pra conciliar os textos e as imagens que eu posto.
Aos poucos vou passando o que tem lá pra esse endereço e vou me organizando.
Espero que leiam e curtam.