Seria muito mais facil se as coisas fossem faladas quando se quer falar ou feitas quando se tem vontade. Mas não, o caminho mais fácil é a fuga. E o mais covarde também.
Fugir é a maior fraqueza. Porra de clichê da ”vida sofrida”, só escolhe o que não presta e ainda quer reclamar do que acontece. Toda vez que entra numa fria, sabe bem onde tá se metendo, ninguém é inocente.
Não posso negar que algumas das artimanhas que esse joguinho apresenta são bem interessantes e dão um fôlego a mais, mas quando isso passa por cima das tuas vontades alguma coisa tá errada. Quer parecer forte, inviolável, mas deixa o medo te guiar. Grande ironia.
As pessoas adoram falar em sentimentos, se apoiando em romantismos ridículos, e não conseguem nem controlar a própria vida. Tudo bem, é uma opção válida, como modo de viver, mas se orgulhar disso me parece um tanto quanto infantil.
Me desculpem, mas é muita burrice ficar travando essa guerra diária do que ”tem que ser feito” contra o que ”deve ser feito”, tendo que se conter e medir todos os atos ou palavras. A ordem é fingir? Que vidinha mais medíocre, hein.
Parece que se tornou regra ter que mentir pra si mesmo, e o pior, acreditar nessa mentira. Eu gosto de poder confiar nos outros, embora nem metade das pessoas que eu conheço ou me relaciono mereçam essa confiança. Viver com medo de tudo e todos é paranóia, é o mais curto caminho pra loucura. Prefiro ser um iludido do que ser um desacreditado.
Tomar tombos é fácil, se levantar também. Difícil mesmo é não deixar que as cicatrizes te impeçam de viver.
Mas enfim, talvez um dia eu aprenda a ser assim também. Gente pra me ensinar é o que não falta.
Andei visitando seu blog, gostei e agora estou te seguindo, se quiseres, dá uma passada lá no meu, abraço...
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